sexta-feira, 18 de junho de 2010
Sobre o Amor,
Fácil de acontecer, difícil é descrever. Amar é sentir sem querer, é querer sem perceber. Fulgaz ou duradouro, não importa o tempo, o que vale é o sentimento. Que o eterno seja pra sempre, mesmo que seja breve. Sobre o amor é tudo que não sei, daquilo que já sei.
Prece para quem se ama :
Desejo que a sua vida inteira seja abençoada, cada pequenino trecho dela, em toda a sua extensão. Que cada bênção abrace também as pessoas que ama e seja tão vasta que leve abraço a outros tantos seres, sobretudo àqueles que mais sofrem, seja lá por que sofrem. Desejo que os nós que apertam o seu coração sejam gentilmente desatados e que os sentimentos que os formaram se transformem na abertura capaz de criar belos laços de afeto. Desejo que o seu melhor sorriso, esse aí tão lindo, aconteça incontáveis vezes pelo caminho. Que cada um deles crie mais espaço em você. Que cada um deles cure um pouco mais o que ainda lhe dói. Que cada um deles cante uma luz que, mesmo que ninguém perceba, amacie um bocadinho as durezas do mundo.
Medo de amar, medo do amor...
Talvez “Romeu e Julieta” não seja o romance mais indicado pra quem ainda deseja viver um grande amor. O fato é que tragédias nem sempre são bons incentivos pra quem está preste a testar. Isto é, se você estivesse preste a saltar de pára-quedas, prestes à realizar um sonho, mesmo que com um pouco de receio, mas decidida. E então você ouve a história de alguém, que era jovem e sagaz como você, que sonhava como você, e que sofreu um acidente saltando e que esse acidente o deixou tetraplégico. Talvez você não pularia com tanto segurança, talvez você abriria mão do seu sonho. Mas o que se deve analisar é que milhares de pessoas pulam de pára-quedas no mundo, e que uma porcentagem pequena delas sofre acidentes. E é isso que me faz pensar se vale levar em conta o um de um milhão que não deu certo ou os outros 999.999 que tentaram e conseguiram. O medo as vezes nos levam pra longe do que queremos. Seria muito mais cômodo se Romeu não tivesse conhecido Julieta. Mas se nada disso tivesse acontecido, ninguém, nem Romeu nem Julieta, teriam protagonizado o maior e mais lido romance da história. Se facilitássemos tudo, eles não teriam sentido o desejo pulsar nas veias, o coração disparar, as pernas tremerem, a saudade inquietar no peito, e o amor incontrolável que sentiram. Vale a pena? Vale a pena sofrer pra sentir tudo isso? E é analisando tudo isso que eu, particularmente, acredito que vale. Porque, numa visão geral dos fatos, se não valesse a pena não faria sentido pra ninguém morrer de amor. Se não fosse o sentimento mais gratificante do universo, ninguém abriria mão da própria vida por ele. O amor, como dizem, pode até ser suicídio. Mas é algo que mata e reconstrói ao mesmo tempo, é algo que desnutri e alimenta, que incendeia e salva, que te liberta e te vicia. Ter medo de amar é tão tolo. Você pode ter medo do escuro, pode ter medo da morte ou até mesmo de alguém, mas é vergonhoso e absolutamente estúpido ter medo do amor. Você não escolhe alguém pra amar, ela simplesmente aparece, e aí não cabe a você escolher onde e nem quando. Ela pode estar há quilômetros de distancia, ou ela pode estar do seu lado. Ela pode ser tudo o que você sonhou, ou alguém completamente diferente do que você deseja. É sorte, ou falta de sorte, é coragem!
Mas se você ama alguém, de duas uma: ou você foge, ou você vive!
Mas se você ama alguém, de duas uma: ou você foge, ou você vive!
E sobre o amor?
Você já amou? Horrível, não? Você
fica tão vulnerável. O peito se abre e o coração também. Desse jeito
qualquer um pode entrar em você e bagunçar tudo. Você ergue todas essas
defesas. Constrói essa armadura durante anos, para que nada possa causar
mal. Aí, uma pessoa idiota, igualzinha a qualquer outra, entra em sua
vida idiota. Você dá a essa pessoa um pedaço seu. E ela nem pediu. Um
dia, faz alguma coisa boba como beijar você ou sorrir. E, de repente,
sua vida não lhe pertence mais. O amor faz reféns. Ele entra em você.
Devora tudo o que é seu e te deixa chorando no escuro. Por isso, uma
frase simples como talvez a gente devesse ser apenas amigos ou muito
perspicaz vira estilhaços de vidro rasgando seu coração. Dói. Não só na
imaginação ou na mente. É uma dor na alma, no corpo, uma verdadeira dor
que entra em você e destroça por dentro. Nada deveria ser assim.
Principalmente o amor.
fica tão vulnerável. O peito se abre e o coração também. Desse jeito
qualquer um pode entrar em você e bagunçar tudo. Você ergue todas essas
defesas. Constrói essa armadura durante anos, para que nada possa causar
mal. Aí, uma pessoa idiota, igualzinha a qualquer outra, entra em sua
vida idiota. Você dá a essa pessoa um pedaço seu. E ela nem pediu. Um
dia, faz alguma coisa boba como beijar você ou sorrir. E, de repente,
sua vida não lhe pertence mais. O amor faz reféns. Ele entra em você.
Devora tudo o que é seu e te deixa chorando no escuro. Por isso, uma
frase simples como talvez a gente devesse ser apenas amigos ou muito
perspicaz vira estilhaços de vidro rasgando seu coração. Dói. Não só na
imaginação ou na mente. É uma dor na alma, no corpo, uma verdadeira dor
que entra em você e destroça por dentro. Nada deveria ser assim.
Principalmente o amor.
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